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(Re)think design through sound

Um convite para ampliar sua percepção sonora na narrativa de marca.

A palavra design vem através dos tempos ganhando diferentes conotações, onde ocupa campos semânticos distintos dependendo do contexto onde está inserida. Desde de design gráfico, design ambiental, design de moda, design de interiores, design de mobiliário, design de animação, design cênico, passando para um viés mais estratégico e holístico, como o design thinking, onde é possível co-criar produtos e serviços focados nas necessidades, desejos e limitações dos usuários. Quando pensamos em som, a palavra design logo é associada a criar elementos auditivos para comerciais, filmes e séries usando técnicas e ferramentas de produção de áudio.

Mas e se descontruirmos a palavra design e pudermos transcender as diferentes definições e aplicações que esse termo acumulou até aqui? Resgatando a gênese dessa expressão, com origem no Latim designare, que pode ser traduzido literalmente como determinar, mas pode ter um significado mais interessante: demonstrar de cima. Ou seja, gerar uma perspectiva mais holística com um propósito mais estratégico de promover soluções inovadoras para diferentes fins, independentemente do ramo e ou atividade. E esse é o ponto central quanto ao tema desse artigo e do nosso movimento.

E quando falamos em inovação, não nos referimos apenas a saídas tecnológicas, relevantes e disruptivas, mas em conectar o som a um viés humano. Integrar diferentes times, que muitas vezes estão desconectados e inseridos num mesmo contexto ou até mesmo num mesmo projeto, também é um aspecto de impulsionar a inovação dentro do ecossistema da marca, onde muitas vezes diferentes áreas atuam de forma isolada e verbalizam a parcial ou total ausência de conhecimento sobre como utilizar o som no campo estratégico e tático ficando reféns de decisões subjetivas. O resultado são Companhias que não se ouvem e acabam enfraquecendo a ideia de marca através desse sentido tão importante.

Quando a Soundthinkers começou a desenhar projetos com uma metodologia própria e imersiva para diferentes segmentos, chamada de Sound Thinking, envolvendo times multidisciplinares e co-criando soluções sonoras para repensar a marca, produtos e serviços, percebemos que estávamos ressignificando não somente o como, mas essencialmente o que fazíamos: design através do som. E intencionalmente não queremos utilizar a expressão design sonoro ou sound design por já haver um contexto lapidado e até estereotipado ao longo dos anos.

Uma vez que estávamos conscientes quanto ao nosso papel, ficou muito claro as diversas possibilidades que estavam à nossa frente. Melhorar a dinâmica dentro de aeroportos, lojas, shoppings, hospitais e até mesmo cidades, identificando como a música, voz, ruído e o silêncio, além do uso de novas tecnologias, interferem nesse processo e podem ser (re)organizados. Idear conjuntamente com outros times de diferentes áreas como potencializar a experiência com um novo produto, por exemplo, tornando-o mais amigável e harmônico em relação a emissão de sons consequenciais (oriundos do fator mecânico e acústico) e funcionais (sons de feedback), num processo de construção coletiva e human-centered. Ajudar marcas a determinarem quais códigos sonoros irão apreender em sua narrativa, identificando uma paleta musical e vocal única, memorável, que gere diferenciação e engajamento com diferentes públicos. Além de todo esse conjunto de possibilidades e realizações para diferentes tipos de clientes, também utilizamos toda a nossa expertise 360 para criar uma Startup, Stalo, com foco em construir soluções sonoras inovadoras num primeiro momento para o VAREJO.

Sim, somos designers. Usamos o design para gerar soluções únicas para marcas inovadoras. E então? Está pronto pra repensar o design através do som?

Queremos escutar você