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Som como Ativo de Marca

Sound Thinking, uma abordagem própria sobre o uso do som a favor da Marca, dos negócios e das pessoas.

Como a música e expressividade de artistas podem ajudar uma marca a se conectar com seus diferentes públicos em diferentes pontos de contato? Como o tom de voz de locutores ou mesmo de colaboradores que têm contato direto com clientes podem favorecer uma expressão próxima e ao mesmo tempo descolada de outros players? Como o som pode evidenciar as propriedades de um produto e, ao mesmo tempo, estabelecer uma conexão emocional com seus clientes? Como o conforto sonoro pode estar a favor da experiência de marca? Como o som pode melhorar a experiência do usuário em um aplicativo, por exemplo? São perguntas complexas e que deveriam estar na mira de todo e qualquer gestor que busca constantemente minimizar as incongruências que uma marca vive e imprime em seu dia a dia. Por mais que se tente deixar de lado ou camuflar alguns temas importantes, estamos percebendo que, com a mudança no modo de consumo, mais se faz necessário que o fator estético e atitudinal da marca estejam alinhados. A pauta som, principalmente nos bastidores de construção de identidade e experiência de marca, se enquadra perfeitamente nesse cenário. Isso pode fazer com que uma grande oportunidade de explorar mais um sentido seja desperdiçada. Foi pensando nisso que desenvolvemos uma abordagem simples e poderosa, a qual denominamos de SOUND THINKING. Através de três ciclos básicos intitulados de LISTEN, CREATE e IMPLEMENT (LCI), ajudamos a fazer perceber o impacto do som para transformar marcas, negócios e as pessoas. Costumamos dizer que o jeito de pensar no som é aprimorado constantemente, de forma orgânica, onde o contato com profissionais incríveis dentro e fora de Corporações em cada projeto nos fazem evoluir em direção a torná-lo ainda mais relevante. Nosso papel é perceber de forma holística o mundo ao seu redor, observando aspectos cognitivos, emocionais e estéticos que afetam as experiências humanas. Empresários precisam olhar seu contexto com empatia, a fim de identificar problemas a serem solucionados. Todos esses aspectos estão contemplados dentro do universo sonoro que definimos como campo do nosso trabalho.

A inovação deve ser transversal e não verticalizada no ambiente Empresarial

Quando nos deparamos com um novo projeto, o primeiro grande passo é entender seu real contexto, mapeá-lo de ponta a ponta e formar um time multidisciplinar que tenha um conjunto de habilidades e conhecimento necessários para o desafio que teremos pela frente. Abordagens como Design Thinking, por exemplo, nos instigam a não somente focar nesse ponto como também, trazer diferentes atores que tenham conexão com o desafio proposto. Além de ser um processo mais eficiente em razão de termos profissionais com a especificidade necessária, possibilita estabelecer um frescor criativo para cada projeto, evitando soluções limitadas a um mesmo grupo ou mesmo a um campo cognitivo. Outro ponto crucial está presente em como grupos e projetos são organizados em formatos tradicionais. Em nossa visão e no dna dos Sound Thinkers, não existe um núcleo de inovação e outro de criação, por exemplo. Em nosso jeito de pensar e agir, cada projeto, ambiente, ritos e pessoas promovem um raciocínio em razão do projeto como algo natural. Então, ao invés de pensar em um grupo de criativos que ficará com a responsabilidade da “BIG IDEA”, nossa percepção é que todos os envolvidos no projeto devem ter a oportunidade de trazer seus inputs e outputs. Essas dissonâncias e consonâncias, a partir de diferentes expertises e pontos de vista em relação ao problema, são vitais para geração de valor compartilhado.

Hora de exercitar a escuta ativa

Listen - Sound Thinkers
Nosso primeiro ciclo, dentro da abordagem de Sound Thinking, refere-se a expandir a capacidade de escuta de todos os envolvidos, incluindo de nossos clientes. A busca por perguntas certas e por encontrar os reais desafios que teremos pela frente se torna essencial e é uma constante em meio a problemas que muitas vezes são periféricos e tomam um tempo desnecessário na tomada de decisões por parte de gestores da marca. Esse é um ponto crucial que percebemos ao ter acesso direto a nossos clientes, definir qual o real problema a ser resolvido. Talvez seja por essa razão que o assunto som seja recorrentemente subestimado, pois muitos gestores não conseguem perceber as diferentes saídas que um projeto como este pode trazer não somente para a marca, como para o negócio e para todos os atores envolvidos. Seja no desenvolvimento de uma nova tecnologia ou mesmo no realinhamento de uma marca, por exemplo. Em um de nossos clientes, uma grande rede de departamentos brasileira, não foi fácil descobrir que o volume excessivamente elevado de música combinado com a falta de tratamento acústico de determinada área somado a picos de ruído devido ao fluxo de pessoas na atmosfera de consumo, por exemplo, geravam maior morosidade no atendimento dos caixas, maior tempo de permanência na fila por parte de clientes fazendo com que produtos fossem abandonados pelo caminho gerando impacto negativo no ticket médio. O ciclo se fecha na medida em que abre-se a escuta para constatarmos quais as reais consonâncias e dissonâncias em direção aos anseios e problemas apresentados.

Prototipando soluções de forma colaborativa

Create - Sound Thinkers
Após entendermos com maior clareza todo o contexto, é hora de colocarmos todos os agentes envolvidos para pensar em soluções. Nesse novo ciclo, nosso objetivo é facilitar um processo de co-criação onde todos os envolvidos, incluindo nossos clientes, possam agregar suas vivências e perspectivas sobre o projeto. Nossas saídas podem variar de endereçar diretrizes estéticas e atitudinais através do uso do som para uma marca até desenvolver um software exclusivo que pode controlar em tempo real todos os sons que serão colocados ou retirados em um ambiente. De forma iterativa, processo inspirado nos métodos ágeis, buscamos fragmentar cada insight e dividir em pequenas entregas de modo que todos consigam testar e aperfeiçoar as saídas criativas até a entrega final.

Colocando as ideias em prática

Implement - Sound Thinkers
O último ciclo consiste em selecionar as saídas que realmente são relevantes e coloca-las para rodar. O ponto chave aqui é que ao chegar nesse estágio, os insights já foram tão discutidos e testados e acabam minimizando as chances de retrabalho. Alguns clientes comentam que, ao mesmo tempo que conseguem compreender como chegamos juntos a determinado resultado, percebem que absorveram um novo repertório técnico sobre o tema e uma consciência sobre o real impacto do som não somente no que se restringe ao seu trabalho como também em suas próprias vidas. Promover este despertar é o que nos move diariamente. E essa consciência sonora é vital para o mundo atual em que mais e mais informações chegam até nós a todo o momento e de todos os lados, gerando mal estar, desordem e uma involução da percepção não somente do som e dos demais sentidos. Podemos estabelecer processos mais ágeis e envolver pessoas multidisciplinares em um projeto, mas precisamos estar inteiros nestes ciclos para que eles realmente funcionem e façam sentido. O fato é que a maneira como diferentes projetos são organizados em modelos tradicionais acabam sufocando a escuta, a criatividade e impactando negativamente no volume de horas de retrabalho de diferentes equipes na forma como as soluções são escolhidas e executadas. Sound Thinking e os ciclos de LCI proporcionam esse processo empático de reconexão consigo, com o outro e com o mundo. É um jeito fluído de pensar e que pode ser aplicado em diversos contextos, seja na prestação de serviços ou no desenvolvimento de novos produtos e serviços, independentemente do ramo. Queremos amplificar essa filosofia de trabalho para além de salas de reuniões, promovendo a consciência sonora que é tão crucial para a promoção da transformação que queremos ver neste mundo.